Identificação do Livro
Autor: Leão Tolstoi [site Wikipedia]Edições: QuidNovi
Nº de Págs.: 93
Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
Ano de Edição: 2010
Classificação: Novela
Sinopse:
Polikuchka é o nome de uma personagem, pai de família, homem de má reputação, apanhado muitas vezes a roubar sacos, arreios e feno. A sua história e o seu fim - suicídio por enforcamento - preenchem as páginas desta novela, considerada como uma das mais supremas escritas pelo autor.
II. Apreciação Crítica
Pesquisei muito na internet e não encontrei nenhum resumo ou crítica sobre este livro. Nem na Wikipedia ele vem mencionado. E isso corta um bocado as bases da minha crítica pois pretendia situar no tempo a acção de toda a história. Todavia, penso que rondará o séc. XIX, salvo erro.
Ora, Polikuchka é a personagem principal (já caracterizado na sinopse), que teve a Grande Oportunidade de mostrar a todos o seu valor mas, por obra do Destino, as coisas correram mal. E ele, não aguentando com a desilusão e frustração, mata-se. De seguida, sucedem-se pequenas desgraças.
No entanto, o livro não aborda logo essa questão. Daí tornar-se um pouco enfadonho no início porque somos apanhados num diálogo, e como em todas as conversas apanhadas a meio, temos de perguntar aos interlocutores de que assunto estão a falar...
Este pequeno livro é rico em factos históricos. Sabe-se que a Rússia só evoluiu verdadeiramente nos inícios do séc. XX com a queda do Czarismo. E este livro mostra o quotidiano de uma povoação do séc. XIX, organizada de forma semelhante às terras senhoriais da Época Medieval! O que não deixa de ser espantoso como a Rússia parece ter parado no tempo... e só ter acordado graças às revoltas bolcheviques.
Foi o primeiro livro que li de Tolstoi. Agradou-me e pretendo ler mais obras suas, nomeadamente "Guerra e Paz" e "Anna Karenina".
III. Mais informações
- Infopédia
- Crítica na rede (confissão do autor)
- Da Rússia (autor mereceu ser excomungado)
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