domingo, 13 de junho de 2010

"A Estrela de Joana", de Paulo Pereira Cristõvão

Identificação do Livro


Autor: Paulo Pereira Cristóvão
Edições: Editorial Presença
Nº de Págs.: 192
Colecção: Grandes Narrativas
Ano de Edição: 2007
Classificação: Memórias e Testemunhos

Sinopse: Quem não recorda ainda o dramático caso de Joana Cipriano, a menina de oito anos, que em setembro de 2004, Portimão, foi dada como desaparecida? Para muitos ela será lembrada como um rosto num jornal ou revista, um pequeno rosto sorridente e alegre de alguém que gostava de viver. Este livro assume-se como uma homenagem à corajosa Joana, prestada por um dos três Agentes da Polícia Judiciária - o autor que é simultaneamente uma das personagens - especialmente destacados para ajudar os seus colegas do Algarve no processo de investigação. Relatado com grande vivacidade, ficamos a conhecer a dimensão da força por detrás daquele sorriso de menina. A Estrela de Joana é ainda para o leitor a oportunidade rara de espreitar o que se passa «do lado de dentro» de uma investigação. Além disso dá conta da generosidade e do empenhamento destes polícias que, por detrás da aparente rudeza e ironia que marcam os seus laços de companheirismo, revelam a sua profunda humanidade.



Opinião Pessoal


O caso da Joana ocorreu em Setembro de 2004, andava eu no 8º ano do ensino básico. Sei que foi um caso mediático, "andou nas bocas do mundo", mas não me chamou particularmente a atenção. Nessa altura eu estava na fase «Peace & Love» da adolescência, o completo  oposto da Joana...

A minha mãe comprou o livro porque interessou-se bastante pelo caso.
Lembro-me que se fazia comparações com o caso da Maddie McCann.

Em relação ao livro propriamente dito,
é sempre chocante e terrível ler histórias destas onde existe tanta maldade e narcisismo para com as pessoas. O livro é um relato de um caso de polícia verdadeiro, não é ficção, e isso dá um outro tom a toda a história e transmite outro sentimento a quem lê.
Mais uma vez, a Instituição da Família é posta em causa. Teoricamente e no «Mundo Perfeito», a Família seria o único lugar onde nós, pessoas, nos sentiríamos bem e em segurança. Mas na realidade não acontece isso, a Família, seja em qualquer tipo de sociedade, é palco de violência doméstica, maus tratos, abandono e abusos a menores.
A Joana foi mais uma criança que viveu na família errada...
A mãe da Joana é mais uma mulher que não tem vocação para ser Mãe...
O tio da Joana é mais um homem com os valores distorcidos, machista, não tem vocação para a família e que foi educado igualmente por uns maus pais...


Quem sofreu, não tem de fazer os outros sofrer.

"Não faças aos outros o que não queres que façam a ti" 




PONTUAÇÃO DO LIVRO