domingo, 15 de dezembro de 2013

Quotes "A Luz em Agosto"













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"A Luz em Agosto", de William Faulkner


Identificação do Livro

Título Original: Light in August
Nº de págs.: 385
Colecção: Colecção Novis - Biblioteca Visão Nº 22
Ano de edição: 2000
Classificação: Romance

Sinopse: Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1949, William Faulkner permanece como um dos mais autênticos romancistas norte-americanos do séc. XX. Em «A Luz em Agosto», a sua escrita poderosa e o seu génio narrativo fazem-nos entrar no mundo de contrastes dramáticos do Sul profundo dos EUA. Entre a claridade e a sombra se desenham contornos da história fatal de Joe Christmas, cujo enredo suscita reflexões sobre a culpa, a sexualidade, o racismo e a religião. Uma técnica romanesca apurada é usada pelo autor para abordar os temas e as verdades universais subjacentes em toda a sua obra.



Opinião Pessoal


Não é de fácil leitura. É uma narrativa poderosa, que abala os nossos alicerces ao constatarmos que existe tanta maldade no mundo...

Publicado em 1932, reporta-nos para uma América dos anos 30 minada pela desconfiança, pela ignorância e pelo racismo. Os efeitos da Guerra Civil travada entre 1861 e 1865 ainda se faziam sentir, havendo assim uma divisão entre as regiões do Norte (Califórnia, Connecticut, Delaware, Illinois, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Maine, Maryland, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Missouri, Nevada, Nova Hampshire, Nova Jérsei, Nova Iorque, Ohio, Oregon, Pensilvânia, Rhode Island,Vermont, Virgínia Ocidental e Wisconsin, mais os territórios de Colorado, Dakota, Nebraska, Nevada, Novo México, Utah e Washington) e as regiões do Sul (Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Flórida,Geórgia, Louisiana, Mississippi, Tennessee, Texas e Virgínia).
A mentalidade era muito diferente....
Existia nessa altura racismo e discriminação... Até se pensava que a raça negra era um castigo de deus devido ao mau comportamento dos brancos, e acreditava-se que esse castigo duraria um século...

O pano de fundo são pequenas cidades que parecem ilhas nas paisagens desérticas da América do Sul.
A personagem central, Joe Christmas, parece ter nascido sob o signo malfadado de Caim (personagem bíblica, presente no Livro do Génesis, que simboliza as pessoas mal intencionadas). Joe era mestiço e isso proporcionou-lhe ao longo da vida incompreensão e desrespeito da parte dos outros, até do orfanato onde viveu e da família adotiva que o acolheu. É uma pessoa perturbada, que não sabe onde pertence nem qual a sua função no mundo.
E depois há uma outra personagem, a Lena, uma rapariga grávida que não tem nada a ver com Joe, mas é com ela que a história começa e termina. É alguém que aparenta ser positiva e acreditar na providência divina ou na sorte, pois a vida vai-lhe correndo sem sobressaltos.

Ele é discriminado pela cor da pele.
Ela é ajudada por se encontrar em estado de graça.
Ele não foi desejado.
Ela deseja o seu filho.

Talvez se Lena fosse a mãe de Joe...
Ou, para quem acredita na reencarnação, talvez o filho de Lena seja a reencarnação de Joe...
Mais uma vez digo, é impressionante como apenas uma pessoa pode alterar para sempre o destino de outra!



Pontuação do Livro
  • ✰✰✰✰✰ - Muito Bom

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ




Sugestões

Sobre o autor e o livro há imensa informação na internet. Pesquisem à vontade =)
Deixo-vos apenas com estas sugestões:





sábado, 9 de novembro de 2013

Quotes "A Morgadinha dos Canaviais"














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"A Morgadinha dos Canaviais", de Júlio Dinis



Identificação do Livro


Autor: Júlio Dinis

Edições: Círculo de Leitores
Nº. de págs.: 526
Colecção: Obras Completas de Júlio Dinis
Ano de edição: 1992
Classificação: Romance

Sinopse: Romance considerado por muitos críticos literários como o mais bem conseguido de Júlio Dinis, foi publicado em 1868. Na figura do protagonista, Henrique de Souselas, a obra ilustra uma das teses favoritas do autor: o efeito regenerador da vida rústica sobre um organismo moralmente deprimido pela vida urbana. Neste terceiro romance também está presente uma forte componente de crítica social, que visa o fanatismo religioso e o clericalismo hipócrita.




PONTUAÇÃO DO LIVRO

  • ❤ - Favorito


Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


Sugestões





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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Quotes "As Pupilas do Senhor Reitor"




















⊱✿◕‿◕✿⊰








"As Pupilas do Senhor Reitor", de Júlio Dinis


Identificação do Livro

Autor: Júlio Dinis
Edições: Civilização Editora
Nº de págs.: 280
Coleção: Obras Completas de Júlio Dinis
Ano de edição: 1970
Classificação: Romance

Sinopse: As Pupilas do Senhor Reitor, um romance de Júlio Dinis publicado em 1866, conta a história do regresso de um jovem inconsciente à vila onde nascera. Uma vez aí chegado, apaixona-se pela noiva do irmão, o que desencadeia uma série de peripécias. As aventuras amorosas de Daniel chocam com a vida de duas órfãs, Clara e Margarida, entregues aos cuidados do reitor da aldeia. Em suma, As Pupilas do Senhor Reitor traduz a vida rural portuguesa da época.

Um livro escrito com a simplicidade de estilo e o realismo de representação, que caracterizam a obra de Júlio Dinis, e recheado de situações imprevistas e de grande intensidade dramática.




PONTUAÇÃO DO LIVRO

  • ❤ - Favorito


Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ



Sugestões








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terça-feira, 10 de setembro de 2013

"Kikia Matcho" - Filinto de Barros

I. Identificação do Livro


Autor: Filinto Barros
Edições: Editorial Caminho
Nº. de págs.: 156
Colecção: Autores Lusófonos
Ano de edição: 2010
Classificação: Ficção

Sinopse: Filinto de Barros nasceu em Bissau a 28 de Dezembro de 1942. Fez estudos secundários no Colégio Nuno Álvares, em Tomar, e estudos superiores na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa. Depois da independência da Guiné-Bissau foi embaixador em Lisboa, entre 1978 e 1981. Na Guiné-Bissau exerceu vários cargos políticos, entre os quais ministro da Informação e Cultura (1981-1983), ministro dos Recursos Naturais e Indústria (1984-1992) e ministro das Finanças (1992-1994). Kikia Matcho, sua primeira obra literária, é, nas palavras do autor, um pequeno exercício de ficção. Nem história, nem sociologia, nem etnologia, nem política, tão-somente uma abordagem que se pretende dinâmica e existencial do processo de síntese sociocultural de um Povo.


II. Opinião Pessoal

Este livro tem muito que se lhe diga!
Aborda temáticas importantíssimas que ainda não estão, nem irão ficar resolvidas...
As citações aqui transcritas espelham bem os problemas de África, da Humanidade...



PONTUAÇÃO DO LIVRO

  • ❤ - Favorito


III. Trechos

"Duas Culturas em Confronto. Dum lado, os cristons com o seu conceito de honra machista, de fidelidade conjugal, como herança dos padres católicos. Noutro extremo, a comunidade islâmica com a família alargada, a prática da poligamia, onde hipocritamente se finge não saber se as mulheres têm outras companhias. A necessidade de exibir riqueza através do número de mulheres e obter trabalho braçal mais barato obriga a coabitar com a infidelidade conjugal, sobretudo nos centros urbanos."

"E o que dizer desta mistura rocambolesca do padre e do porco sobre o qual o caixão deve passar? Benaf perdeu a mística do Continente. Assim não poderia compreender o híbrido que resultou que resultou da civilização cristã, tão cara aos europeus! O paganismo e o cristianismo juntaram-se não só para se tolerarem mas para se complementarem! É assim a África, o continente da vida, o continente que em vez de repudiar as influências externas acaba por as assimilar, transformá-las e fazer delas traços culturais à sua maneira. Era isto que Benaf não compreendia e que jamais virá a entender!"

"Agora Papai compreendia o motivo que levou 'N Dingui à ruína humana. Ele, Papai, refugiou-se no lamaçal da Tia Burim Mdujo, para fugir do desencanto duma revolução que teimava em afastar-se do caminho traçado, para não ver o que estava sendo visto pelos outros, enfim, para manter intacto o seu eldorado mundo de Amílcar Cabral. Afinal, 'N Dingui fugia da sua própria consciência, fugia da máquina que, tendo-o transformado num monstro, o havia repudiado de seguida."


IV. Mais infos

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

"O Solar da Falésia", de Theresa Charles


Identificação do Livro


Autor: Theresa Charles
Título Original: "House on the Rocks"
Edições: Círculo de Leitores
Nº. de págs.: 197
Ano de edição: 1984
Classificação: Romance

Sinopse: David Phelim foi sempre um pai extremoso para Adele, mesmo depois de ter contraído segundo matrimónio com a secretária. Adele via no pai o camarada ideal, pronto a satisfazer todos os seus caprichos.
A única vez que se zangou com ela, foi por saber que namorava o primo da segunda esposa, Gaston Loire, que considerava um caçador de dotes.
No dia imediato, quando praticava o seu desporto favorito (caça submarina), David morreu afogado, sem que a filha conseguisse salvá-lo. Encontraram-na inanimada e gravemente ferida, junto às rochas, e levaram-na para o hospital.
Durante os longos meses que ali permaneceu, a morte do pai não lhe saía da ideia. Teria sido acidental, ou provocada por mão criminosa? Mas... quem poderia desejar a sua morte? Deidre, a viúva, então um bom partido?... Gastão, que sempre viu em David um obstáculo, que o separava de Adele?... Blair Kerrard, o sócio, que discordava das suas ideias?...
Adele voltou para casa, «O Solar da Falésia», resolvida a desvendar esse mistério.


Opinião Pessoal

Theresa Charles é o pseudónimo de Irene Mossop.
Gostei bastante deste livro!
É de leitura fácil, simples, sem exageros, que vai cativando aos poucos. Há um mistério para descobrir, e isso é bom para manter a atenção do leitor. Os espaços e as personagens estão bem construídos, assim como os diálogos. Não há cenas que choquem... (hoje em dia cada vez menos coisas nos chocam...). Há sim um bom trabalho de equipa, pois este livro foi escrito por Irene e o seu marido Charles (daí o pseudónimo Theresa Charles). O resultado está à vista: uma história inventada, mas com trama e personagens quase reais!
Dizem as boas (ou as más) línguas que é possível conhecer um escritor pelas suas obras. Ora, em relação a Irene Mossop (ou Theresa), parece-me uma óptima pessoa, equilibrada, justa, muito trabalhadora, uma boa esposa (não sei se teve filhos), viveu e suportou os desastres das duas Grandes Guerras Mundiais, não procurava fama mas teve os seus momentos de glória... Parece-me ser um exemplo a seguir =)
«O Solar da Falésia» foi publicado na década de 60 e retrata essa época, mas os sentimentos e os valores presentes são intemporais, o que torna ainda mais interessante!
Só foi publicado em Portugal 20 anos mais tarde.



Pontuação do Livro
  • ✰✰✰✰✰ - Muito Bom

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


Sugestões

A autora tem uma obra vasta e, durante o seu tempo de vida, foi reconhecida como uma grande escritora: até um livro seu foi adaptado para o cinema. Após a sua morte, parece que também caiu no esquecimento... Eram os finais dos Anos 80 e inícios dos 90, muita coisa estava a acontecer, assim como muitos escritores estavam a "brilhar"... Poucas informações existem na internet. Para além da wikipedia [inglês], há um site francês «Les Romantiques» que fala um pouco sobre a autora e os seus gostos... Espreitem! 




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sábado, 13 de julho de 2013

"A Relíquia" de Eça de Queirós


Identificação do Livro 



Edições: Porto Editora
Nº. de págs.: 288
Ano de edição: 2012
Classificação: Romance

Sinopse: Romance saído em folhetins na Gazeta de Notícias, cuja epígrafe se tornou célebre - "Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia" - por sintetizar a aliança entre realismo e imaginação, naturalismo e fantástico, patente na obra. Da intriga central - a viagem de Teodorico à Terra Santa, de onde traz, não a relíquia que prometera à tia beata, mas sim, por lapso, a camisa de dormir de uma amante - sobressai o sonho ou a viagem no tempo do protagonista, que, acompanhado pelo seu erudito amigo, Dr. Topsius, assiste à pregação, julgamento e morte de Jesus. A obra, que exalta a figura humana de Cristo, como paradigma de amor e de bondade, foi considerada herética pelos setores mais conservadores, por questionar a divindade de Cristo.


Opinião Pessoal

Primeiramente confesso que perco a paciência ao ler e-books e canso-me mais. Prefiro, sem sombra de dúvidas, pegar num livro e ler. Sabe tão bem!

Quanto à "Relíquia" de Eça, que pertence ao mesmo estilo de "O Mandarim" - livro do mesmo autor e comentado neste blogue - gostei e recomendo a sua leitura.
Eça é um autor de finais do séc. XIX e tem presente nas suas obras fortes críticas sociais e extensas descrições das cenas e das personagens. Nunca é demais relembrar isto, até para precaver futuros leitores menos pacientes e fãs de acção da existência de cenas "mortas", isto é, paradas, que correspondem aos momentos descritivos.

Focando no tema principal - a hipocrisia - é impressionante ver até onde as pessoas são capazes para atingirem os seus fins. Mas não vale a pena eu tecer aqui longos argumentos sobre justiça e rectidão porque, na própria história, isso é feito no devido lugar. Assim, remeto para lá as minhas considerações.



PONTUAÇÃO DO LIVRO

  • ❤ - Favorito

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ




Excertos

"(...) Sabe o que lhe vale, seu bife? É estarmos aqui ao pé do túmulo do Senhor, e eu não querer dar escândalos por causa da minha tia. Mas se estivéssemos em Lisboa, fora de portas, num sítio que eu cá sei, comia-lhe os fígados! Nem você sabe do que se livrou. Vá com esta, comia-lhe os fígados!
E muito digno, coxeando, voltei ao quarto, a fazer pacientes fricções de arnica. Assim eu passei a minha primeira noite em Sião".


"(...) E de entre a nuvem de gaze surgiu um carão cor de gesso, escaveirado e narigudo, com um olho vesgo, e dentes podres que negrejavam no langor néscio do sorriso... Potte pulou do divã, injuriando Fatmé: ela gritava por Alá, batendo nos seios, que soavam molemente como odres mal cheios".



Mais infos





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domingo, 16 de junho de 2013

"Os Funerais da Mamã Grande", de Gabriel García Márquez



Identificação do Livro


Autor: Gabriel García Márquez
Edições: Dom Quixote
Nº de págs.: 144
Colecção: Ficção Universal
Ano de edição:2009
Classificação: Ficção



Sinopse: Sob o tema dos funerais mitológicos, em 1962, Gabriel García Márquez reuniu num pequeno volume sete contos e a curta novela que lhe dá o título. Neste livro aparece já, em todo o seu esplendor, o elemento mágico e telúrico que a partir daí definirá a sua obra. Estamos uma vez mais em Macondo e na sua região, entre episódios e personagens reconhecíveis, numa série de contos impossíveis de esquecer. 

No último texto é preciso enterrar a Mamã Grande, soberana absoluta deste mundo, que faleceu com a fama de santidade aos 92 anos e a cujos funerais compareceu não só o Presidente da República, como até o Supremo Pontífice, na sua gôndola papal, além de camponeses, contrabandistas, cultivadores de arroz, prostitutas, feiticeiros e bananeiros, que ali se deslocaram propositadamente. Os seus bens, que datavam da época da conquista, eram incalculáveis. Abarcavam cinco municípios, 352 famílias e também a «riqueza do subsolo, as águas territoriais, as cores da bandeira, a soberania nacional, os partidos tradicionais, os direitos do homem, as liberdades dos cidadãos, o primeiro magistrado, a segunda instância, o terceiro debate, as cartas de recomendação», etc. Demora três horas a enumeração dos bens terrenos da Mamã Grande. Os seus herdeiros, no momento em que retiram do interior da casa o cadáver da defunta, fecham as portas e começam vorazmente a repartir a herança.



Opinião Pessoal



É um livro leve, suave e de fácil compreensão. Bom para quem não lê há um certo tempo. O conteúdo, contos e uma novela, referem-se a um povoado colombiano onde o calor abrasador do Verão é o principal pano de fundo. Macondo é o espaço de todas as cenas, uma pequena aldeia histórica do interior, com pessoas pacatas que se conhecem entre si.

Estes géneros literários (contos e novelas) são do meu agrado, ainda mais se cobertos por pitadas de realismo. No entanto, sinto que preciso de ler outras 2 obras do autor, nomeadamente "A Revoada" e "Cem Anos de Solidão", para conhecer melhor esta terra e esta gente.



PONTUAÇÃO DO LIVRO

  • ✰✰✰✰ - Bom






Sugestões

Vale a pena ver:





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sábado, 18 de maio de 2013

Nas tuas mãos", de Inês Pedrosa


Identificação do Livro


Edições: Leya
Nº. de págs.: 208
Colecção: BIS
Ano de edição: 2009
Classificação: Romance

Sinopse: Três mulheres - Jenny, a avó; Camila, a mãe; Natália, a filha - cruzam destinos e as suas memórias do século neste romance. Entre o diário da primeira, o álbum de fotografias da segunda, e as cartas da terceira revelam-se sucessivos rostos da paixão numa sociedade em mudança. Com o seu primeiro romance, A Instrução dos Amantes, Inês Pedrosa traçou as estratégias da vida adulta sobre um microcosmos de adolescentes suburbanos. Agora, em Nas Tuas Mãos, ela convida-nos a imaginar o Portugal das últimas décadas medido e analisado pelas variáveis emoções das suas protagonistas.



PONTUAÇÃO DO LIVRO

  • ✰✰✰✰✰ - Muito Bom






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Quotes "Nas Tuas Mãos"





















segunda-feira, 15 de abril de 2013

Quotes "O Processo"



















"O Processo", de Franz Kafka


Identificação do Livro



Autor: Franz Kafka

Edições: Leya
Nº. de págs.: 272
Colecção: BIS
Ano de edição: 2009
Classificação: Romance



Sinopse: O Processo conta a história de um homem que se vê envolvido num absurdo processo judicial sem que lhe seja dado qualquer tipo de explicação. Um magistral romance sobre a angústia, a impotência e a frustração do indivíduo numa sociedade opressora e burocratizada, temas recorrentes em toda a obra do autor.








PONTUAÇÃO DOS LIVROS

  • ✰✰✰✰ - Bom





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quinta-feira, 21 de março de 2013

Quotes "O Livro do Chá"


















"O Livro do Chá" - Kakuzo Okakura


Identificação do Livro


Nº. de págs.: 96
Ano de edição: 2007
Classificação: Ensaio

Sinopse: A Filosofia do Chá não é mero esteticismo na acepção vulgar do termo, porque exprime, conjuntamente com a ética e a religião, todo o nosso ponto de vista a respeito do homem e da natureza. É higiene, porque impõe limpeza; é economia, porque revela o conforto que existe na simplicidade, mais do que no que é elaborado e caro; é geometria moral na medida em que define o nosso sentido de proporção face ao universo. Representa o verdadeiro espírito da democracia oriental ao fazer de todos os seus partidários aristocratas no gosto.



Opinião Pessoal


Não tenho por hábito consumir literatura de autores japoneses. Contudo, este livro encontrava-se na Wooklet da Wook e decidi escolher uma pequena lista de livros para encomendar onde este se incluia.
Apesar do seu tom ser um tanto filosófico - a filosofia do chá, a filosofia da arte de viver - não me decepcionou e obrigou-me a fazer uma certa ginástica mental (o que é sempre bom!) para compreender os ideais apresentados. Lê-se numa manhã ou numa tarde, o livro é pequeno; mas para quem se deixa entrar no "vazio" do livro ou, para quem deixa o livro entrar em si - Taoísmo e Zenismo - num espaço de 2 horas consegue ler tudo.
O autor refere ainda as diferenças entre o Ocidente e o Oriente, e os problemas daí derivados, em várias áreas como a pintura, a arquitectura, o estilo de vida e até a forma como se valorizam as flores. Os contrastes são imensos, no entanto, já na sua época (1906) era criticável a cultura das massas - a massificação, plastificação do pensamento individual em prol da sociedade. Não esquecer que nos inícios do séc. XX surgiram na Europa e América várias correntes artísticas contra esse tipo de pensamento imposto, são exemplos o cubismo e o expressionismo.
Pondo essas questões de lado, o foco incide sobre o chá propriamente dito e todo um modo de vida simples e pacífico personalizado, isto é, com um toque pessoal, onde cada um podia deixar uma marca sua numa flor escolhida para a ocasião ou numa pintura... Okakura explicita bastante bem a finalidade, o objectivo do chá e a dinâmica por trás dele.
Como referi no início, não sou adepta de autores orientais, mas este cativou-me. Recomendo a sua leitura.

PONTUAÇÃO DO LIVRO

  • ❤ - Favorito

Mais infos

  • Na wook;
  • No Youtube - Versão áudio do capítulo 1 "A chávena da humanidade" [EN]




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