sexta-feira, 16 de junho de 2017

6 livros para adultos que desistiram de crescer



As Melhores Histórias de Donald & Patinhas



Esta edição de luxo das melhores aventuras de Donald e Patinhas é uma verdadeira máquina do tempo. Ao abrirmos este livro somos imediatamente transportados para uma outra época, em que depois da escola e ainda com os TPC por fazer, não resistíamos ao mundo aos quadradinhos de Zezinho, Huguinho e Luisinho. Leia e talvez descubra por que é que o Donald usa camisola, mas anda sempre sem calções...
 
 
Peter Pan



Numa lista como esta, não poderia faltar a história do rapazinho aventureiro e travesso que decidiu que nunca iria crescer. Muito melhor do que qualquer adaptação cinematográfica, o excelente texto original de Barrie é delicioso e lembra-nos a cada instante que, mesmo de fato e gravata e com contas para pagar, o importante é divertirmo-nos, muito e sempre.
 
Era Uma Vez Um Rapaz



Nick Hornby escreve comédias românticas inteligentes e sofisticadas, a que mesmo os leitores mais snobs não conseguem resistir. Esta é sobre Will, que apesar dos seus 36 anos nunca precisou de crescer: graças a uma pirosa canção altamente rentável que o pai escreveu há muitos anos, Will nunca teve um emprego, responsabilidades ou preocupações. Passa os dias a jogar playstation e a ouvir música, até que conhece Marcus, um adolescente muito... adulto, que vai virar a sua vida de pernas para o ar.
 
 
Alice no País das Maravilhas



Cuidado! Ao ler este livro corre o risco de encolher como uma colher de chá, aumentar até deixar de conseguir ver os próprios pés, enfrentar uma monarca com especial apetência por decapitações, explorar a metafísica das palavras e descobrir que o mundo não faz qualquer sentido. Se é daqueles adultos sérios e cinzentos, esqueça - este livro é demasiado ousado para si. Mas se continua a ter a coragem de uma criança, desça connosco pela toca do coelho.
 
 
As Aventuras do Menino Nicolau


O Menino Nicolau e os amigos andam à pancada, pregam partidas, baldam-se, copiam, são castigados e divertem-se à brava. Em casa, no recreio, na rua, na colónia de férias ou no descampado atrás da escola, estão sempre à procura da próxima aventura incrível. E você, provavelmente, passou por algo semelhante. Lembra-se daquela vez em que alguém rebentou uma bombinha de mau cheiro na sala de aula? Está tudo aqui.
 
 
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar



Zorbas é um gato gordo e pachorrento, com uma vida tranquila. Mas um dia uma gaivota, apanhada por uma maré negra e prestes a morrer, deixa ao seu cuidado um ovoE agora? Será aquele gatarrão preguiçoso capaz de criar um pássaro tão frágil?
Com uma linguagem simples e direta ao coração, esta é uma história intemporal sobre coisas que não têm idade, como a esperança e o amor.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

5 personagens que estão a ter um dia pior que o seu





Metamorfose

Acordou mal-humorado e com vontade de atirar o despertador pela janela? Poderia ser pior: neste livro, que é simplesmente uma das maiores obras da literatura mundial, Gregor descobre que durante a noite se transformou numa espécie de inseto gigante. Não imagina como é difícil sair da cama, comer ou ser amado, quando em vez de pernas e braços passamos a ter muitas patinhas curtas e nojentas.
 
 
Desaparecidos

Greta vai dar um passeio de barco com o marido e a filha. Entretanto adormece e, quando acorda, os dois desapareceram. Parece impossível imaginar algo pior do que não sabermos o paradeiro daqueles que mais amamos, mas quando Greta corre para a esquadra mais próxima, a polícia diz-lhe que não é casada e que nunca teve filhos...
 
Eu, Malala



Malala, de 15 anos, regressava da escola quando um homem disparou três vezes sobre ela. Mas mesmo depois desse dia terrível, esta menina (que é de carne e osso e não apenas uma personagem de papel) recusou deixar que os talibãs lhe ditassem a vida e continuou a lutar, apesar de se ter tornado num alvo para os terroristas islâmicos.
 
 
O Rapaz do Pijama às Riscas



O rapaz do pijama às riscas nasceu com a raça e a religião "erradas", na época e no país errados. Vive num campo de concentração e o seu destino só pode ser um: a câmara de gás.
Este livro comovente e desafiador lembra-nos que há muita gente que daria tudo para ter os nossos piores dias.
 
 
Pátria ou Morte



Em Caracas, a cidade mais perigosa do mundo, diversas personagens lutam para dar sentido aos seus dias, apesar da violência e da sensação apocalíptica que dominam a Venezuela.
Neste livro poderoso e empolgante, Alberto Barrera Tyszka mostra-nos como é viver no país que Hugo Chávez arrastou para a doença, quando ele próprio ficou doente.


fhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhghgfd

quinta-feira, 11 de maio de 2017

QUIZ: Que tipo de Leitor sou eu?

Que tipo de leitor sou eu?


Responda às perguntas e descubra! Não se esqueça de anotar as respostas para conferir a pontuação no final.

1- A expressão que melhor me descreve é…
A: Curioso
B: Criativo
C: Sensível
D: Aventureiro
E: Viciado em adrenalina
F: Brincalhão

2- Se pudesse ter um superpoder, escolheria… ?
A: Viajar no tempo
B: Transfigurar-me num animal ou pessoa a qualquer momento
C: Telepatia
D: Mover-me à velocidade da luz
E: Superinteligência
F: Não envelhecer
           
3- A minha disciplina preferida é/era…
A: História
B: Arte
C: Línguas
D: Educação Física
E: Matemática
F: Nenhuma das anteriores, honestamente só apreciava os intervalos entre as aulas

4- Se eu fosse uma personagem, seria…
A: Um rei ou uma rainha
B: O Gandalf
C: A Bela do livro A Bela e o Monstro
D: O Robin dos Bosques
E: O Sherlock Holmes
F: O burro do Shrek

5- O segredo para mudar o mundo é…
A: Não repetir os erros do passado
B: Magia Branca
C: Compaixão pelos outros
D: Passar mais tempo em contacto com a natureza
E: Abolir o uso de combustíveis fósseis
F: Manter uma atitude otimista perante a vida

6- Acordo e dou por mim numa terra desconhecida. Esfrego os olhos e apercebo-me que estou…
A: Na Corte do rei Artur
B: Em Mordor
C: Num salão de baile a dançar com o Mr. Darcy
D: Em cima de um cavalo selvagem a cavalgar em direção ao horizonte
E: Numa floresta assombrada
F: A assistir a um espetáculo de stand-up

7- Os meus amigos dizem que sou…
A: Generoso
B: Observador
C: Altruísta
D: Corajoso
E: Racional
F: Brincalhão

8- Se eu fosse um escritor famoso, pesquisaria o meu próximo livro…
A: Nas Pirâmides do Egito
B: No Shire
C: Em Paris, na Primavera
D: Na zona mais profunda da Amazónia
E: No México, durante o Festival dos Mortos
F: Na esplanada de um café, junto dos meus amigos

9- O que me irrita mais num livro é…
A: Personagens superficiais
B: A inexistência de dragões
C: Não ter uma história de amor no centro da narrativa
D: Um herói medricas
E: A falta de lógica dos acontecimentos
F: Não me fazer rir

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PONTUAÇÃO

MAIORIA A
A curiosidade é o seu forte. É um leitor aventureiro e adora estar informado sobre tudo. Acredita que ler sobre o passado é uma maneira de evitar erros no futuro. Gosta de ler de tudo um pouco, mas é um verdadeiro apreciador de romance histórico. Ivanhoe e O Diário de Anne Frank são livros que irão ficar muito bem na sua estante. Para além disso, adoraria ir almoçar com a Isabel Stilwell ou com a Philippa Gregory.
 
MAIORIA B
É um leitor com uma imaginação muito fértil e frequentemente sonha acordado. Adorava ter o número de telefone da Luna Lovegood e poder ligar-lhe a qualquer momento. Aprecia literatura fantástica e não se cansa de esperar pela carta de Hogwarts que, infelizmente, ainda não chegou (mas vai chegar!). O Senhor dos Anéis e a saga Harry Potter contam-se como algumas das histórias da sua vida.
 
MAIORIA C
É um leitor sonhador e um romântico incurável que encontra provas de amor em todas as esquinas. Gosta que as pessoas se deem bem e normalmente as suas histórias preferidas têm uma heroína forte e um amor que lhe corresponde em valentia. O Monte dos Vendavais, Orgulho e Preconceito dizem-lhe algo?
 
MAIORIA D
O seu coração é rebelde e não é fácil agradar-lhe! Gosta de personagens valentes que se aventuram e enfrentam o desconhecido sem queixas ou lamúrias. Não tem problemas em ser desobediente, especialmente quando é necessário fazer valer os seus princípios . Quando pensamos em si, lembramo-nos de personagens como o Huckleberry Finn.
 
MAIORIA E
Tem a certeza que não é da famíia do Sherlock Holmes? E do Poirot? É um desvendador nato de mistérios e dilemas e não tem medo de livros assustadores! Não suporta finais sem sentido e leu de uma rajada só toda a coleção da Agatha Christie. Lembra-se quando se deliciou com O Cão de Baskervilles ou com A Rapariga no Comboio?
 
MAIORIA F
É o tipo de leitor que ri como um louco nos transportes públicos. Sobretudo, porque acredita que rir é sempre o melhor remédio! Tem um ótimo sentido de humor e é uma ótima companhia pois facilmente coloca toda a gente à sua volta de bom humor. Riu muito com Os Anos Complicados de Adrian Mole. 90 Livros Clássicos Para Pessoas Com Pressa, de Thomas Wengelewski e Henrik Lange, e Oblomov, de Ivan Alexandrovitch Goncharov, combinam muito bem com a estante que tem lá em casa.
 
NENHUMA DAS ANTERIORES
É um leitor omnívoro, o que significa que gosta de ler um pouco de tudo. Delicia-se com uma história de amor com a mesma intensidade com que entra num thriller ou folheia um livro para jovens adultos. Muitas vezes, dá por si a ler quatro livros ao mesmo tempo. Facilmente intercala a leitura de um romance histórico com um livro de poesia, porque a si o que realmente lhe interessa é ser eclético. Isso faz com que consiga manter uma conversa sobre qualquer assunto e, no limite, é por isso que nunca fica entediado ou cai no aborrecimento.


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O meu resultado é: Maioria A. Tem tudo a ver comigo! 😊

Este Quiz foi retirado daqui.

 

domingo, 23 de abril de 2017

Dia Mundial do Livro 2017



O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor celebra-se hoje, em todo o mundo, mas em Portugal a efeméride associa-se ainda aos 150 anos da abolição da pena de morte, por proposta da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB).

Com um cartaz desenhado pela autora Cristina Sampaio, no qual se vê um carrasco a rejeitar o ato da morte para ler um livro, a DGLAB incita à leitura e à celebração do livro como "um hino à vida" e, ao mesmo tempo, recorda que Portugal foi um dos primeiros países a abolir a pena de morte, no século XIX.

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor é uma iniciativa internacional da UNESCO e celebrou-se pela primeira vez em 1996, para promover o livro e leitura como ferramentas de inclusão e de formação cívica.

Em todo o mundo, a efeméride é assinalada com sessões de leitura, lançamentos editoriais e atividades de aproximação do livro a leitores de todas as idades.

Por decisão da UNESCO, este ano a capital internacional do Dia Mundial do Livro é Conacri, capital da Guiné-Conacri.

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor assinala ainda a morte do autor espanhol Miguel de Cervantes e do dramaturgo inglês William Shakeaspeare, a 22 e 23 de abril de 1616, respetivamente.








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Fonte: https://www.rtp.pt/noticias/cultura/dia-mundial-do-livro-associa-se-em-portugal-os-150-anos-da-abolicao-da-pena-de-morte_n997067







domingo, 12 de março de 2017

"O Anúncio de Casamento e outras novelas", de Patrícia Joyce





Identificação do Livro

Autor: Patrícia Joyce
Edições: Alvorada
Nº de págs.: 215
Ano de edição: 1947
Classificação: Novelas


Opinião Pessoal

Mais um tesourinho que descobri!
Patrícia Joyce é uma escritora alfacinha que se afirmou nos anos 50 e 60 numa sociedade salazarista onde a mulher não tinha lugar de destaque. Foi precisamente com este livro que iniciou a sua carreira literária. Aqui estão sete histórias:
  1. Anúncio de Casamento
  2. Desilusão
  3. História Simples
  4. As duas mortes de Sílvia Gandra
  5. O Sapo e o Lírio
  6. Pobrezinhos
  7. O Alma de Cão
Nas duas primeiras histórias está presente a infidelidade dos homens casados e a leviandade com que cometem adultério. A mentalidade estúpida de que o casamento é uma prisão e a ilusão de que só as raparigas novas são boas para os homens se divertirem.
Na terceira história vemos que a miséria dos outros é sempre maior do que a nossa, e isso dá-nos força para ultrapassar os dissabores da vida.
Na quarta história vemos, mais uma vez, a mentalidade machista em relação ao sexo forte, a ausência de amor nas relações e a instrumentalização da mulher para satisfação própria.
Em «O Sapo e o Lírio» e «Pobrezinhos» estão as maldades que as pessoas fazem umas às outras por vários motivos, desde a inveja, o ciúme e a cobiça. É terrível como o poder do mal pode ser tão forte e prejudicar tantas vidas.
Para terminar, a sétima e última história é um monólogo bem construído sobre a vontade e a sorte.






Pontuação do Livro
✰✰✰✰✰ - Muito Bom











domingo, 19 de fevereiro de 2017

"A Baronesa quer casar toda a gente", de Germaine Acremant







Identificação do Livro

Autor: Germaine Acremant
Título Original: Gai, marions-nous!
Edições: Portugália
Nº de págs.: 232
Coleção: Biblioteca das Raparigas - nº 46
Classificação: Literatura Juvenil. Dos 14 anos em diante.

Sinopse: «O Senhor e a Senhora X têm o prazer de anunciar o casamento de sua filha ...  com o senhor ...». Um simples cartão que o correio leva na sua mala de couro, com a mesma indiferença com que transporta as cartas comerciais ou os jornais diários! E contudo, quantos anseios, quantos sonhos cor-de-rosa faz acordar nos corações das raparigas! Um simples cartão de três linhas, leve como uma asa de borboleta, mas que pode esconder um romance inteiro!... Comédia, opereta ou drama - quem sabe lá! Para uns será o fim, para os privilegiados um feliz começo. Presente de um sonho tornado realidade, mensageiro do amor flutuando sobre as brisas perfumadas da esperança juvenil - possa esse cartãozinho ser o arauto da felicidade!


Sobre a Autora

GERMAINE ACREMANT nasceu no Pas-des-Calais, onde começou os estudos, terminados mais tarde na Escócia. Os seus primeiros ídolos literários foram Shakespeare e Dickens, e deles colheu a terna fantasia e o otimismo que sorri mesmo na dor. Como mulher, Germaine Acremant deve à sua origem do Norte a calma, o sangue-frio, a maneira algo distante de aceitar a conveniência e refugiar-se no sonho; da sua existência quotidiana junto de médicos (bisavô, avô, pai e irmão) veio-lhe o espírito realista e o gosto da observação minuciosa; finalmente, da sua educação na Inglaterra tirou as vantagens de uma observação lúcida, fria, formando o seu espírito livre do meio e dos preconceitos da terra natal. No livro que se apresenta, a autora não poupa os ridículos, é um livro lúcido na observação e na crítica, digamos até caricatura, com que desfilam ante nós as figuras importantes de uma terra de província: o escrivão, o juíz, o notário, o médico, o conde retirado nas suas propriedades, a baronesa enquistada no seu luto, etc. Germaine Acremant não lhes poupa os ridículos, antes os agarra, os fixa, os avoluma, mas sempre sem maldade nem baixeza. É uma crítica saudável, alegre, cheia de graça, espírito, elegância e correção. E também cheia de ternura.





PONTUAÇÃO DO LIVRO
  • ✰✰✰ - Bom

domingo, 12 de fevereiro de 2017

"Clara e os malfeitores", de Paul Vialar


Identificação do Livro

Autor: Paul Vialar
Título Original: Clara et les méchants
Edições: Portugália
Nº de págs.: 212
Coleção: Biblioteca das Raparigas - nº39
Ano de edição: 1971
Classificação: Literatura Juvenil. Dos 12 anos em diante.

Sinopse: Clara tem 10 anos e é filha de milionários. Vive num lindo palacete e parece possuir tudo para ser feliz. Mas contudo Clara sofre, está farta da enfadonha Miss que a vigia a todo o momento, que lhe escolhe os vestidos, os alimentos, as companhias, as leituras, as histórias, os professores, velhos e catarrentos, teimosos e insípidos... Mal vê a mãe, sempre afadigada, entre as casas de modas, os chás e os passeios; ou o pai, sempre em viagem de negócios, a cavar grandes fortunas. Deseja ardentemente que lhe aconteça qualquer coisa que modifique aquela vida monótona. E uma noite, nem sabe se dorme e sonha, ou se está bem desperta, o reposteiro afasta-se e ela vê, sim, vê, encantada, quatro homens que logo reconhece como sendo figuras das histórias que a Miss lhe conta: Carlos Magno, o gordo Sancho, o Palavroso da Branca de Neve, tão comicamente gago, e o Mandão. Sem receio algum, Clara facilita imensamente a tarefa difícil de transpor aquela fortaleza. Nada mais é preciso para começar uma longa série de engraçadas e perigosas aventuras para a pequena milionária...


Sobre o Autor

PAUL VIALAR nasceu no fim do séc.XIX, na região parisiense. Voltando da Grande Guerra, publica o seu primeiro livro de versos «Le Coeur et la boue», e estreia-se no teatro, onde viria a fazer obra vasta, apresentada nas principais salas de Paris. Torna-se um autor dramático de nomeada. Em 1939 recebe o Prémio Femina, com o romance «La Rose et la mer». Em 1948 alcança outro grande prémio com o romance «La mort est un commencement». Desde 1940 Paul Vialar escreveu cerca de sessenta obras, traduzidas em vinte línguas e das quais se fizeram quinze filmes. Foi presidente da Sociedade de Escritores durante três anos, presidente honorário do Sindicato de Escritores e da Federação das Sociedades de Autores, presidente dos Escritores Desportistas, membro do Conselho Superior do Cinema Francês e antigo membro dos Conselhos da Rádio e da Televisão. É também comendador da Legião de Honra.





PONTUAÇÃO DO LIVRO
  • ✰✰✰ - Bom












domingo, 5 de fevereiro de 2017

"O Rapaz do Fato de Veludo", por Michel-Davet


Identificação do Livro

Autor: Michel-Davet
Título Original: Le Collégien De Velours
Edições: Portugália
Nº. de págs.: 145
Colecção: Biblioteca das Raparigas - nº 70
Ano de edição:
1971
Classificação:
Literatura Juvenil. Dos 10 anos em diante.



Sinopse: Um misterioso gatuno entrava todos os dias em casa do velho coronel Fabien e roubava maçãs e bolos. Um dia, foi apanhado em flagrante: tratava-se de um rapazito esfomeado e andrajoso que viera de Itália para França em condições dramáticas. Estava-se no tempo de Napoleão. Em Nápoles, o rei Murat fora também expulso da corte; a estadia ali dos franceses perigava. A criança, que nada mais soubera dos pais - haviam ficado em Itália - é recolhida pelo coronel e sua irmã, a menina Finette. Espantosas aventuras se seguirão, até porque o rapazito era... uma rapariga. MICHEL-DAVET, autora desta história original, é uma romancista de grande êxito entre a juventude. Algumas das suas obras foram aproveitadas para argumentos de filmes, igualmente bem sucedidos. A história do rapaz do fato de veludo, que afinal é uma rapariga, é um desenrolar de espantosas aventuras cheias de humor e de ternura, de imprevisto e de humanidade.


Opinião Pessoal

Este mês encontrei três tesourinhos que pertenceram à educação do Estado Novo no nosso país. São três livros da Portugália Editora que fazem parte da Coleção Biblioteca das Raparigas 😃.
É um marco importante da educação em Portugal a existência de escolas masculinas e escolas femininas, assim como a divisão de alguns estabelecimentos públicos, como as bibliotecas, em alas para rapazes e alas para raparigas. Ainda hoje é possível encontrar esses vestígios em alguns edifícios, como por exemplo a atual Biblioteca Municipal de Lousada (distrito do Porto).

São deveras interessantes os títulos desta coleção, implicitamente educam a rapariga para o tradicional trabalho doméstico e a vida familiar. Contudo, a vida pode ter aventuras, como é o caso da história desta rapariga do fato de veludo. Uma história deliciosa que acaba bem!

Quando terminei de ler este livro, senti que as nossas crianças e adolescentes precisam de ler mais histórias que acabam bem! Histórias que desafiam a mente, mas que promovem os bons valores e, acima de tudo, incentivam a praticar boas ações.

Ser criança não é fácil. Ser adolescente não é fácil.
Ser jovem não é fácil. Ser adulto não é fácil.


É preciso semear coisas boas, para colher coisas boas e alimentarmo-nos de coisas boas.
Isto é um ciclo para combater a maldade.

As crianças têm necessidade de ser boas para serem felizes. Caso contrário, o seu crescimento estará fundado em pilares de areia, que na adolescência ou juventude cairão, tornando-se adultos com graves problemas estruturais. É preciso prevenir estas situações, daí a minha solução passar pela leitura de bons livros que transmitam bons valores e boas ações - uma corrente de boa energia.









PONTUAÇÃO DO LIVRO
  • ✰✰✰ - Bom