terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Contos de Terror e Arrepios" - nº 27


I. Identificação do Livro


Autor: Bram Stoker
Edições: QuidNovi
Nº. de págs.: 95
Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
Ano de edição: 2010
Classificação: Terror

Sinopse:
Histórias de terror que descrevem ambientes sinistros e onde se praticam torturas e crimes sucessivos. Os acontecimentos sucedem-se a um ritmo estonteante e assustador. Os assassinos são cruéis! Um dos melhores exemplos da literatura de terror.



II. Mais infos

domingo, 29 de agosto de 2010

"Daisy Miller" - nº 26

I. Identificação do Livro


Autor: Henry James
Edições: QuidNovi
Nº. de págs.: 96
Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
Ano de edição: 2010
Classificação: Novela


Sinopse:
Winterbourne é um ilustre e rico jovem norte-americano que se apaixona pela bela Daisy, uma bela e impertinente rapariga, cujos comportamentos não se ajustam aos códigos rígidos e moralmente aceites pela sociedade europeia.




Pontuação do Livro
✰✰✰✰ - Bom

    Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ




    II. Mais infos

    sábado, 28 de agosto de 2010

    "Os Conjurados" - nº 25

    I. Identificação do Livro


    Autor: Jorge Luís Borges
    Edições: QuidNovi
    Nº de Págs.: 94
    Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
    Ano de Edição: 2010
    Classificação: Poesia




    II. Mais Infos

    • Alguns poemas do autor neste blogue;
    • O Autor e a sua obra na Wook;
    • A última entrevista do Autor - Revista Bula




    quinta-feira, 26 de agosto de 2010

    "Os Crimes da Rua Morgue" - Nº24

    I. Identificação do Livro


    Autor: Edgar Allan Poe
    Edições: QuidNovi
    Nº. de págs.: 96
    Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
    Ano de edição: 2010
    Classificação: Policial e Thriller

    SinopseOs Crimes da Rua Morgue é considerado por muitos como a primeira obra policial de sempre. 
    Mãe e filha são encontradas mortas num edifício situado na rua Morgue, uma artéria ficcional parisiense. As vítimas foram brutalmente assassinadas e a sala onde foram descobertos os cadáveres encontra-se trancada por dentro. Para adensar o mistério, os vizinhos alegam ter ouvido o assassino a falar numa língua estranha que ninguém consegue identificar. Quando um homem é acusado do crime, C. Auguste Dupin, um indivíduo solitário e de aguçada inteligência, oferece-se para ajudar a polícia de Paris a resolver este caso aparentemente sem solução e impedir que um homem inocente seja preso por um crime que Dupin acredita que ele não cometeu. Um pêlo encontrado junto dos corpos leva-o a crer que o assassino poderá não ser humano…
    Neste volume, encontra-se outro caso protagonizado por C. Auguste Dupin, «O Mistério de Marie Rogêt».


    II. Opinião Pessoal


    Espetacular!
    Lembra-me a série televisiva "O Mentalista".




    Pontuação do Livro
    ✰✰✰✰ - Muito Bom





      III. Mais Infos





      terça-feira, 24 de agosto de 2010

      "A Virgem e o Cigano" - Nº23

      I. Identificação do Livro


      Autor: D. H. Lawrence
      Edições: QuidNovi
      Nº. de págs.: 94
      Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
      Ano de edição: 2010
      Classificação: Romance

      SinopseD. H. Lawrence é um imaginador de homens “autênticos”, sedutores da Mulher que não resiste ao apelo primordial do corpo; obriga classes sociais a vergarem-se a um vento que sopra das origens do mundo e a esquecer regras rígidas, conceitos que as aprisionam, para seguirem o irresistível apelo que aparece de corpo a corpo e faz o homem resplandecer de vida ou, pelo contrário, se moldado pelas fealdades da sociedade estabelecida, soçobrar num fracasso de relações. 
      A Virgem e o Cigano é uma das obras maiores de Lawrence”, diz F. R. Leavis. É também um dos seus êxitos literários. Reflecte, como poucos, os temas e os conflitos que o obcecaram, opondo os adeptos da vida aos adeptos da moral. O Cigano é símbolo de vida e do apelo sensual da vida. E a Virgem obedece à força obscura que actua no homem, vinda de dentro, estranha de todo o mundo policiado do espírito e da razão.



      II. Citações

      "Também ele [o cigano] se tornara inacessível. A sua raça era muito antiga, na sua peculiar batalha com a sociedade estabelecida há muito que não obtinha uma vitória. Só de vez em quando conseguia marcar pontos. Porém, desde a guerra, a velha e desportiva hipótese de marcar um ponto de vez em quando ficara muito reduzida, mas não se falava em submissão. Os olhos do cigano mantinham o olhar atrevido, mas agora endurecido e dirigido para longe, o toque de intimidade insolente desaparecera. Ele passara pela guerra."

      III. Opinião Pessoal





      Pontuação do Livro
      • ❤ - Favorito





        IV. Mais Infos





        domingo, 22 de agosto de 2010

        "Voo Nocturno" - nº22

        I. Identificação do Livro


        AutorAntoine Saint-Exupéry
        Edições: QuidNovi
        Nº. de págs.: 95
        Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
        Ano de edição: 2010
        Classificação: Romance

        SinopseO herói de Voo Noturno eleva-se a uma virtude sobre-humana. Julgo que o que mais me agrada neste relato vibrante é a nobreza. As fraquezas, os abandonos, as insuficiências humanas, essas conhecemo-las nós de sobra, e a literatura dos nossos dias sabe até bem de mais como denunciá-las; mas este ultrapassar de si mesmo conseguido por uma vontade inquebrantável, isso sim, é o que temos sobretudo necessidade que nos mostrem.Tivemos numerosos relatos de guerra ou de aventuras imaginárias em que o autor revela por vezes um subtil talento, mas que fazem sorrir os verdadeiros aventureiros ou combatentes que os lêem. Estes relatos, de que admiro em igual medida o valor literário, têm, além disso, o valor de um documento, e estas duas qualidades, tão inesperadamente unidas, conferem a estes textos a sua excepcional importância.



        II. Citações

        "- És muito bonito - Surpreendeu-o a pentear-se cuidadosamente.- É para as estrelas?- É para não me sentir velho.- Tenho ciúmes...Ele riu-se mais e beijou-a, e apertou-a contra as suas roupas pesadas. Depois ergueu-a nos braços, como se ergue uma rapariguinha e, sempre a rir, deitou-a na cama:- Dorme!E, fechando a porta atrás de si, deu na rua, no meio do incognoscível povo noturno, o primeiro passo da sua conquista.Ela ficava ali. Olhava, triste, para aquelas flores, aqueles livros, aquela doçura, que para ele eram só um fundo de mar.

        «É a experiência que faz as leis.»

        III. Opinião Pessoal


        Pontuação do Livro
        ✰✰✰✰ - Muito Bom





          IV. Mais Infos





          Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ




          sábado, 21 de agosto de 2010

          "Noites Brancas" - nº 21

          Identificação do Livro


          Autor: Fiodor Dostoievsky
          Edições: QuidNovi
          Nº. de págs.: 95
          Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
          Ano de edição: 2010
          Classificação: Conto

          Sinopse:
          Noites Brancas (publicado pela primeira vez numa revista em 1848) esboça a figura de mais um herói proscrito da lista de Dostoiévski, desta feita o sonhador. Este sonhador de Noites Brancas não é só um romântico lamechas, mas uma “aberração” social, como o próprio autor (em Crónicas de Petersburgo, 1847) explica: não podendo o homem encontrar o seu lugar no mundo, “(...) nos caracteres ansiosos da actividade, mas fracos, femininos, ternos, nasce a pouco e pouco aquilo a que se chama ‘sonhadorismo’, e o homem deixa de ser homem, torna-se uma espécie esquisita... — o ‘sonhador’ (...). A realidade produz no coração do sonhador uma impressão grave, hostil, que então se apressa a meter no seu cantinho secreto e dourado, que na realidade é, não raro, poeirento, desmazelado, desarrumado e porco. A pouco e pouco, o nosso rebelde começa a alienar-se dos interesses comuns e, gradualmente, imperceptivelmente, começa a embotar-se nele o talento de viver na vida real.” É assim o herói de Noites Brancas, mergulhado na sua trágica solidão. A linguagem deste conto, fazendo jus ao eclectismo do autor neste particular, assume-se ironicamente e de raiz como melifluamente romântica. 
          Noites Brancas refere-se às noites do início do Verão em que não escurece, fenómeno observado em ambos os hemisférios a partir dos 60 graus de latitude norte e sul (em Petersburgo vai de 11 de Junho a 2 de Julho). Estas noites de Petersburgo que imitam o dia são o símbolo que preside ao conto de Dostoiévski: o sonho imitando a vida, até se tornar nela, para sempre. 



          Pontuação do Livro
          ✰✰✰✰ - Muito Bom

            Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


            II. Mais infos

            quinta-feira, 19 de agosto de 2010

            "A História de um Sonho" - nº 20

            Identificação do Livro

            Autor: Arthur Schnitzler
            Edições: QuidNovi
            Nº. de págs.: 95
            Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
            Ano de edição: 2010
            Classificação: Romance

            Sinopse:
            A cumplicidade e a intimidade de um jovem casal de burgueses vienenses são colocadas em risco quando decidem confessar as suas fantasias, no regresso de um baile de máscaras. Numa sucessão de episódios (reais ou não) a história desenvolve-se de uma forma erótica. Este livro serviu de inspiração ao filme "De Olhos Bem Fechados", de Stanley Kubrick.




            Pontuação do Livro
                                                                                 ✰✰✰✰ - Bom

              Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ



              II. Mais Infos




              terça-feira, 17 de agosto de 2010

              "A Criada Zerlina" - nº 19

              Identificação do Livro


              Autor: Hermann Broch
              Edições: QuidNovi
              Nº. de págs.: 91
              Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
              Ano de edição: 2010
              Classificação: Romance

              Sinopse:
              Zerlina é uma velha criada que descobre o amor, a paixão, o desejo, o ciúme e o desejo pela morte, inserida num mundo que observa e relata. Decide então ser executora da consequência do sistema de valores sociais que identificou. Uma história de amor intensa. 



              II. Apreciação Crítica

              O nome do autor pode confundir quanto ao seu género. Mas é mesmo um homem a escrever uma história destas. Um homem a desvendar o mundo feminino das emoções, a passear pelos pensamentos e desejos mais obscuros e caricatos das mulheres... 
              A história passa-se, muito provavelmente, nos inícios do séc. XX. Como era habitual em todas as casas ricas das cidades, havia criadas. Rapariguitas moças dos campos iam para essas casas trabalhar por tempo indefinido, passavam a ser quase membros da família e conheciam todos os segredos e cantos à casa. Zerlina é uma dessas criadas. A história da sua vida é um autêntico romance :)

              Como é referido na sinopse, Zerlina pretende ser executora da consequência do sistema de valores sociais da sua época. Mas o que quer isto dizer?
              Em nova agiu conforme as suas emoções, através do desejo pelo corpo e da sede de paixão.
              Agora em velha age com experiência de vida, sabedoria, com a razão.
              Como li algures, ela transformou-se. Passou de um «ser erótico» para um «ser ético». Isto ao longo dos anos, claro, não foi uma mudança do dia para a noite.
              Não me atrevo a dizer que se purificou, porque isso significaria voltar atrás no tempo e esquecer todas as mágoas e feridas do seu coração -> Impossível!
              Zerlina, mesmo na velhice, continua a alimentar pensamentos obscuros... 

              A outra personagem que entra na história é A., ou pode-se dizer o próprio leitor (?), um hóspede que ouve a fantástica trama desta criada. O autor não deu um nome, apenas uma letra... Isso só torna mais real o tempo da narrativa, pois qualquer leitor pode colocar-se na "pele" deste A.


              Uma frase deixada por Zerlina:
              "(...) A nossa responsabilidade, tal como a nossa maldade, é sempre muito maior que nós próprios (...)"



              Pontuação do Livro
              ✰✰✰✰✰ - Muito Bom

                Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


                III. Mais infos

                domingo, 15 de agosto de 2010

                "A Ruiva" - Nº 18


                Identificação do Livro


                Autor: Fialho de Almeida
                Edições: QuidNovi
                Nº de págs.: 95
                Coleção: Biblioteca de Verão JN e DN
                Ano de Edição: 2010
                Classificação: Romance



                Opinião Pessoal

                Esta história mete-me pena, independentemente do contexto rural onde se insere, mete-me pena pela pobreza de espírito das pessoas. Mais uma vez confirma-se que, a pobreza de espírito é muito pior do que a pobreza do dinheiro. Uma pessoa sem valores é oca, e a Ruiva é exemplo disso. É verdade também que o meio influencia, positiva ou negativamente, mas se alguém tiver valores saberá discernir o certo do errado, e saberá escolher o melhor caminho.

                Vemos aqui uma rapariga que não tem ideia do que é ter uma família, e se a família é a base da sociedade, como é que esta rapariga poderia ser?

                Até agora elenquei os dois principais problemas que encontrei na vida desta rapariga: ausência de família e pobreza de espírito. Estas lacunas poderiam ser colmatadas se as vizinhas, o padre, e outros agentes daquela pequena localidade, se substituíssem à família e ajudassem a rapariga a crescer com valores.
                Mas às vezes é pior a emenda do que o soneto, como diz o adágio popular. E nesses casos, é preferível estar quieto do que estragar a alma de uma pessoa, que foi o que aconteceu à Ruiva, aprendeu muito bem os vícios e pecados da alma em vez dos bons valores cristãos; não teve um projeto de vida, tornou-se uma pessoa sem ânimo, sem brilho.
                É pena...

                Na história vemos as opções que escolheu, as atitudes que tomou, sabemos tudo o que aconteceu: as causas, os motivos, as razões. E mesmo assim, conseguimos ficar perplexos com tudo o que aconteceu, com as voltas que a vida dela deu, assim como a nossa vida também dá voltas.

                A Ruiva não prejudicou muito outras pessoas, ela foi, sem dúvida, a mais prejudicada. No entanto, há pessoas nos nossos dias, com o histórico de família idêntico ao dela que causam muito prejuízo à sociedade, pelos mais variados crimes. Volto a repetir, a Família é a base da Sociedade, a prevenção começa aí. Tenho dito.



                PONTUAÇÃO DO LIVRO

                • ✰✰✰✰✰ - Muito Bom



                Sugestões




                。◕‿◕。




                sábado, 14 de agosto de 2010

                "O Coração das Trevas" - Nº 17



                I. Identificação do Livro


                Autor: Joseph Conrad
                Edições: QuidNovi
                Nº. de págs.: 96
                Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
                Ano de edição: 2010
                Classificação: Romance

                SinopseEsta obra-prima do século XX tem tido uma influência que vai além da sua superior qualidade literária. Esta parábola sobre o «coração negro» do Homem, dramatizada no alegado «continente negro», tudo transcende, adquirindo a estatura de uma das maiores, tormentosas e visionárias obras do mundo ocidental.



                II. Opinião Pessoal


                É o primeiro livro que leio deste autor e não fiquei com boa impressão.
                De leitura difícil, fiz bastantes pausas e não consegui ler o livro num só dia. Também custou-me entender sobre que assunto o livro tratava, tudo me pareceu confuso... talvez o texto desta edição precisasse ser reestruturado para não saturar a vista e a mente.

                Neste livro, Joseph Conrad fala sobre as colónias, a história é contada através de um marinheiro que esteve em missão nas explorações de marfim.

                Esta obra tem interesse a nível sociológico e antropológico.


                Pontuação do Livro
                ✰✰✰ - Razoável





                  III. Mais Infos



                  quinta-feira, 12 de agosto de 2010

                  "Carmilla" - Nº 16


                  Identificação do Livro


                  Autor: Sheridan Le Fanu
                  Edições: QuidNovi
                  Nº de Págs.: 96
                  Coleção: Biblioteca de Verão JN e DN
                  Ano de Edição: 2010
                  Classificação: Novela, Literatura Fantástica



                  Opinião Pessoal

                  É uma boa história fantástica sobre vampirismo. Não é nada de exagerado como vemos atualmente. Consegue criar suspense e, em certos momentos, medo, como só os autores do séc. XIX sabiam fazer - ainda não havia televisão para estragar a imaginação. É de fácil leitura, com bastantes diálogos, o narrador é participante e personagem principal, só sabemos o seu nome a meio da história - Laura. A narração foi bem construída, entende-se perfeitamente tudo o que é dito, e as cenas vão passando naturalmente como películas de um filme.

                  Pessoalmente, não gosto da figura fantástica do vampiro nas histórias, contudo, posso lhe dar uma interpretação, por exemplo, há pessoas que aparecem na nossa vida com uma má energia, e essa energia negativa vai sugando a nossa. Temos pois de ser fortes em espírito para conseguir enfrentar essas energias negativas, que só nos levam ao abismo da escuridão permanente. As aparências iludem tanto! Nem tudo o que brilha é ouro! No entanto, essa força negativa atrai-nos para uma armadilha. Há que ser forte, muito forte, para conseguir sair desse estado, e aí toda a boa ajuda é bem vinda.



                  PONTUAÇÃO DO LIVRO

                  • ✰✰✰ - Razoável




                  Sugestões




                  。◕_◕。






                  terça-feira, 10 de agosto de 2010

                  "Davy Crockett" - Nº 15


                  Identificação do Livro

                  Autor: Enid Lamonte Meadowcroft
                  Edições: QuidNovi
                  Nº de Pág.: 95
                  Coleção: Biblioteca de Verão JN e DN
                  Ano de Edição: 2010
                  Classificação: Biografia



                  Opinião Pessoal

                  A história de Davy Crockett é inspiradora.
                  Citando o livro, "(...) Davy Crockett morrera tão valentemente como tinha vivido. Com coragem, bondade, firmeza e bom humor, sempre se batera por aquilo que considerava justo. E assim acabou por dar a vida pela liberdade dos outros. Foi um verdadeiro patriota (...)".
                  Foi um homem interessantíssimo e muito importante para a história dos EUA. Na internet encontra-se muita informação sobre ele.




                  PONTUAÇÃO DO LIVRO

                  • ✰✰✰✰✰ - Muito Bom




                  Sugestões





                  ⊱✿◕‿◕✿⊰





                  domingo, 8 de agosto de 2010

                  "A Dama Pé-de-Cabra" - nº 14

                  Identificação do Livro


                  Autor: Alexandre Herculano
                  Edições: QuidNovi
                  Nº. de págs.: 96
                  Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
                  Ano de edição: 2010
                  Classificação: Contos

                  Sinopse Lenda 1: "A Dama Pé-de-Cabra"
                  D. Diogo Lopes, um senhor da Biscaia, rendeu-se aos encantos de uma dama, a quem pede casamento, oferecendo o seu coração, as suas terras e os seus vassalos. A dama impôs-lhe como única condição a de ele nunca mais se benzer. Mais tarde, o nobre apercebeu-se que a dama tinha um pé forcado como o de uma cabra. É uma conhecida lenda de Portugal, compilada em Lendas e Narrativas.

                  Sinopse Lenda 2: "A Abóbada"
                  A acção teve lugar na época de construção do Mosteiro da Batalha. O arquitecto do mosteiro chamava-se Afonso Domingues, mas devido à sua cegueira e idade avançada, foi afastado da obra. A conclusão do mosteiro tinha passado então para as mãos de um irlandês, o mestre Ouguet, e Afonso Domingues não se conformava com o facto. A lenda portuguesa divide-se em 5 capítulos: I - O Cego, II - Mestre Ouguet, III - O Auto, IV - Um rei cavaleiro, V - O voto fatal



                  Pontuação do Livro
                  ✰✰✰✰✰ - Muito Bom

                    Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ




                    II. Mais Infos

                    sábado, 7 de agosto de 2010

                    "Polikuchka, o Enforcado" - nº 13

                    Identificação do Livro

                    Autor: Leão Tolstoi [site Wikipedia]
                    Edições: QuidNovi
                    Nº de Págs.: 93
                    Colecção: Biblioteca de Verão JN e DN
                    Ano de Edição: 2010
                    Classificação: Novela

                    Sinopse:
                    Polikuchka é o nome de uma personagem, pai de família, homem de má reputação, apanhado muitas vezes a roubar sacos, arreios e feno. A sua história e o seu fim - suicídio por enforcamento - preenchem as páginas desta novela, considerada como uma das mais supremas escritas pelo autor.


                    II. Apreciação Crítica

                    Pesquisei muito na internet e não encontrei nenhum resumo ou crítica sobre este livro. Nem na Wikipedia ele vem mencionado. E isso corta um bocado as bases da minha crítica pois pretendia situar no tempo a acção de toda a história. Todavia, penso que rondará o séc. XIX, salvo erro.
                    Ora, Polikuchka é a personagem principal (já caracterizado na sinopse), que teve a Grande Oportunidade de mostrar a todos o seu valor mas, por obra do Destino, as coisas correram mal. E ele, não aguentando com a desilusão e frustração, mata-se. De seguida, sucedem-se pequenas desgraças.
                    No entanto, o livro não aborda logo essa questão. Daí tornar-se um pouco enfadonho no início porque somos apanhados num diálogo, e como em todas as conversas apanhadas a meio, temos de perguntar aos interlocutores de que assunto estão a falar...

                    Este pequeno livro é rico em factos históricos. Sabe-se que a Rússia só evoluiu verdadeiramente nos inícios do séc. XX com a queda do Czarismo. E este livro mostra o quotidiano de uma povoação do séc. XIX, organizada de forma semelhante às terras senhoriais da Época Medieval! O que não deixa de ser espantoso como a Rússia parece ter parado no tempo... e só ter acordado graças às revoltas bolcheviques.

                    Foi o primeiro livro que li de Tolstoi. Agradou-me e pretendo ler mais obras suas, nomeadamente "Guerra e Paz" e "Anna Karenina".



                    III. Mais informações

                    quinta-feira, 5 de agosto de 2010

                    "Moderato Cantabile" - Nº 12


                    Identificação do Livro

                    Autor: Marguerite Duras
                    Edições: QuidNovi
                    Nº de Págs.: 95
                    Coleção: Biblioteca de Verão JN e DN
                    Ano de Edição: 2010
                    Classificação: Romance



                    Opinião Pessoal

                    A personagem principal, Ana Desbaresdes, é uma mulher complicada, sem paz interior, sem sal, não tem projetos de vida, sem ânimo, apagada... Pode-se entender que seja desequilibrada porque ainda não encontrou o seu equilíbrio. É casada e mãe de um menino, pertence à classe alta da sociedade devido ao estatuto do seu marido, não trabalha, e vive única e exclusivamente para o filho. Os seus dias são como que um longo passeio à beira-rio ou à beira-mar... não há nada de novo, não há nada que a desperte deste "coma" em que vive... até um dia, sabe-se lá como e porquê, deixa-se envolver por um estranho... De repente, a sonsa é adúltera. E toda a cidade sabe disso. Mas mesmo este novo ardor na vida dela não a deixa descansada... é uma alma sem paz...

                    A história fica em aberto, no livro não diz qual foi o caminho ou a resolução que Ana Desbaresdes decidiu tomar. Esse final cabe ao leitor.

                    ...

                    Mulheres destas existem, não são ficção.
                    Há fases na vida que colocam as mulheres nesta posição desconfortável, parece que caíram num buraco e custa sair. Só quem as ama de verdade pode tirá-las dessa situação. Mas muitas vezes os maridos ou companheiros estão ao mesmo tempo numa fase complicada, também, que os transporta para um mundo só deles, onde não querem saber e não querem ajudar, dedicam horas ao trabalho e às suas atividades de lazer (agricultura, ginásio, saídas com os amigos, jogos a dinheiro, futebol, etc). Tudo serve de desculpa para não estar em casa com a mulher! E quando estão em casa, arranjam refúgios (por exemplo, o computador, a televisão, o telemóvel, pequenos biscates em casa, etc) para não aturar a mulher!
                    Ora, se as mulheres não se sentem amadas, morrem como as flores. E nesse período de sofrimento interior, se algum homem lhes der atenção, elas arrebitam.
                    Na minha opinião, foi isso o que aconteceu a Ana Desbaresdes.
                    Cada um sabe o que tem em casa, cada qual sabe com quem se casou, então ganhem juízo e conversem sobre as coisas... não deixem arrastar!
                    O casamento é um instituto importantíssimo e belo! Respeitem-no, por favor.




                    Citação

                    "É curioso, as crianças acabam por nos tornar maus."

                    Eu diria que as crianças testam a nossa paciência, a toda a hora, todos os dias. Principalmente as crianças desobedientes e rebeldes... para estas é preciso um tratamento especial com base na empatia e na assertividade, chantagens e ameaças não surtem efeito.






                    PONTUAÇÃO DOS LIVROS

                    • ✰✰✰ - Razoável




                    Sugestões:






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