Identificação do Livro
Autor: Artur Couto e Santos
Edições: Edição de Autor
Nº. de págs.: 104
Ano de edição: 1997
Classificação: Contos
Sinopse: Desde que Artur Couto e Santos é Médico de Família, começou a coleccionar histórias exemplares que os seus doentes faziam o favor de lhe confiar. Por vezes as situações eram tão sórdidas e/ou tão inverosímeis que só podiam ser contadas ao nível da anedota. E aqui para nós, quem não gosta de se rir da desgraça alheia?...
Opinião Pessoal
Recebi este livro através da plataforma Winkingbooks.
Gostei muito das histórias relatadas em tom de anedota, realmente não haveria outra forma melhor de as contar. Nelas está implícita a ingenuidade e a ignorância de algumas pessoas, a frontalidade e sinceridade de outras, a falta de atenção e a solidão vivida por uns, a esperteza de outros, a fragilidade e a sensibilidade de alguns, etc.... exemplos da população portuguesa!
Quanto ao autor, fiquei espantada com o seu currículo profissional. Artur Couto e Santos viveu "a febre da liberdade nos loucos anos depois do 25 de abril", onde teve um papel importante na imprensa nacional, junto de nomes como Mário-Henrique Leiria, Carlos Cruz, José Duarte, Mário Zambujal, Júlio Isidro, Raúl Solnado, entre outros... Foi uma época diferente, palco de muitas estrelas: Nicolau Breyner, Herman José, Carlos Paião, as Doce, Lena d'Água, António Variações, Dina, Marco Paulo, ...
Recordar é Viver !
PONTUAÇÃO DO LIVRO
Sobre o Autor (alguns dados biográficos)
Artur Couto e Santos nasceu em Lisboa, no ano de 1953. Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, no Hospital de Santa Maria. Desde 1985 é Médico de Família.
É casado, tem dois filhos e 3 netos (pelo menos).
Em 1972, com apenas 19 anos, publicou o seu primeiro texto no jornal República. Desde então, e paralelamente à Medicina, nunca parou de escrever.
De 1974 a 1977 trabalhou no Telejornal da RTP onde chegou a chefe de edição. Em 1981 colaborou no programa Pão Comanteiga da Rádio Comercial.
A partir daí fez várias colaborações e participações em programas na Rádio Comercial, na RTP e em jornais.
Só em 1996, mais ou menos, dedicou-se inteiramente à sua profissão de Médico de Família.
Sugestões
O autor tem dois blogues: de 1999 a 2006 «O Coiso» e de 2006 até aos nossos dias «O Pepino Transitório». São uma ótima ferramenta para o conhecer melhor como pessoa e como profissional.
As ilustrações do livro foram feitas pelo filho do autor, Pedro Couto e Santos, que também tem um espaço na internet «Macacos sem Galho».
Será, também, muito interessante a consulta do blogue «Meninos da Rádio» sobre os tempos áureos da Rádio dos anos 80 em Portugal, Pós-Revolução dos Cravos. Comecem por este post onde menciona o nosso autor Artur Couto e Santos.
... * . * . * . * . * . * . * . * . * . * . * . * ...